O Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República admitiu nesta quinta-feira, 7, que houve falha no processo que permitiu a carona da professora de Educação Física Amanda Patriarca no avião presidencial que levou Dilma Rousseff para passear em Natal no carnaval. “Houve um equívoco no processo de autorização de viagem da passageira em questão, que não fazia parte da comitiva da Presidenta da República”, afirmou o GSI, em nota divulgada à imprensa.
O GSI afirmou ainda que a presença da passageira, convidada pelo comandante do avião, Geraldo Lyra Júnior, não colocou em risco a segurança da comitiva presidencial. “Todos os passageiros do vôo em questão foram previamente identificados e submetidos aos procedimentos usuais de segurança”, disse.
Reportagem do Estado publicada nesta quinta revelou que o coronel Geraldo Júnior infiltrou uma amiga nos voos de ida e volta que levaram Dilma para descansar em Natal no carnaval. O episódio abriu uma crise no GSI, responsável pela segurança da presidente. Convidada pelo coronel, a professora Amanda Patriarca é irmã de Angélica Patriarca, comissária da mesma aeronave.
Ao Estado, Amanda disse que o coronel ajudou a colocá-la no avião de última hora porque ele é “amigo” de sua família. Ela afirmou que a presidente Dilma Rousseff não sabia de sua presença. Todos viajaram a Natal e ficaram na cidade a passeio entre 4 e 8 de março.
A presença de uma estranha alojada de improviso no avião presidencial, sem a ciência de Dilma, foi considerada internamente um risco às regras no aparato de segurança e uma ousadia ao rigor militar. Ontem, questionado pelo Estado, o GSI entrou numa operação com o Palácio do Planalto para evitar expor o episódio.
A “carona” despertou a atenção dos integrantes da base aérea em Brasília, também comandada pelo coronel Lyra Júnior. Contrariados, funcionários despacharam, no voo de volta, a mala de Amanda Patriarca diretamente para o gabinete da presidente Dilma Rousseff, para que, assim, o caso fosse descoberto pela alta cúpula do Palácio do Planalto. A professora, aliás, usou uma mala do Grupo de Transporte Especial (GTE), entregue a todos os passageiros, para que sua presença no avião presidencial não fosse notada.
Contradições
Em entrevista à rádio Estadão ESPN, nesta quinta-feira, 7, o comandante do avião da Presidência da República e a professora Amanda Correa Patriarca deram versões diferentes para explicar seu embarque, sem autorização da presidente Dilma Rousseff, em avião presidencial.
Na entrevista, o coronel admite que Amanda é sua amiga, mas negou tê-la convidado ou autorizado o embarque. Afirmou ainda que a permissão é dada por autoridades ligadas à Presidência. Momentos antes, porém, Amanda afirmou à rádio ter pedido para embarcar e ter tido autorização do comandante. “Eu me convidei”, disse. Segundo ela, a solicitação foi feita por não haver mais vagas em aviões comerciais. “Mas não ficamos no mesmo lugar da Dilma. Eu não era a única civil lá dentro”, afirmou. Estadão Online
O GSI afirmou ainda que a presença da passageira, convidada pelo comandante do avião, Geraldo Lyra Júnior, não colocou em risco a segurança da comitiva presidencial. “Todos os passageiros do vôo em questão foram previamente identificados e submetidos aos procedimentos usuais de segurança”, disse.
Reportagem do Estado publicada nesta quinta revelou que o coronel Geraldo Júnior infiltrou uma amiga nos voos de ida e volta que levaram Dilma para descansar em Natal no carnaval. O episódio abriu uma crise no GSI, responsável pela segurança da presidente. Convidada pelo coronel, a professora Amanda Patriarca é irmã de Angélica Patriarca, comissária da mesma aeronave.
Ao Estado, Amanda disse que o coronel ajudou a colocá-la no avião de última hora porque ele é “amigo” de sua família. Ela afirmou que a presidente Dilma Rousseff não sabia de sua presença. Todos viajaram a Natal e ficaram na cidade a passeio entre 4 e 8 de março.
A presença de uma estranha alojada de improviso no avião presidencial, sem a ciência de Dilma, foi considerada internamente um risco às regras no aparato de segurança e uma ousadia ao rigor militar. Ontem, questionado pelo Estado, o GSI entrou numa operação com o Palácio do Planalto para evitar expor o episódio.
A “carona” despertou a atenção dos integrantes da base aérea em Brasília, também comandada pelo coronel Lyra Júnior. Contrariados, funcionários despacharam, no voo de volta, a mala de Amanda Patriarca diretamente para o gabinete da presidente Dilma Rousseff, para que, assim, o caso fosse descoberto pela alta cúpula do Palácio do Planalto. A professora, aliás, usou uma mala do Grupo de Transporte Especial (GTE), entregue a todos os passageiros, para que sua presença no avião presidencial não fosse notada.
Contradições
Em entrevista à rádio Estadão ESPN, nesta quinta-feira, 7, o comandante do avião da Presidência da República e a professora Amanda Correa Patriarca deram versões diferentes para explicar seu embarque, sem autorização da presidente Dilma Rousseff, em avião presidencial.
Na entrevista, o coronel admite que Amanda é sua amiga, mas negou tê-la convidado ou autorizado o embarque. Afirmou ainda que a permissão é dada por autoridades ligadas à Presidência. Momentos antes, porém, Amanda afirmou à rádio ter pedido para embarcar e ter tido autorização do comandante. “Eu me convidei”, disse. Segundo ela, a solicitação foi feita por não haver mais vagas em aviões comerciais. “Mas não ficamos no mesmo lugar da Dilma. Eu não era a única civil lá dentro”, afirmou. Estadão Online
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