Em entrevista coletiva, ex-deputado federal negou crimes
O ex-deputado federal Nelson Goetten, atual presidente do Partido da República (PR) em Santa Catarina, foipreso nesta segunda-feira por suspeita de estupro e favorecimento à prostituição de vulnerável.
Em janeiro deste ano, Nelson Goetten encerrou uma jornada de mandatos eletivos que começou em 1989 como vereador de Taió, pelo antigo PDS, passou pela prefeitura da cidade, a Assembleia Legislativa e chegou ao ápice com a eleição para deputado federal em 2006 pelo PFL, atual DEM. Ainda antes de assumir o cargo, trocou de partido e se tornou o principal nome do PR em Santa Catarina, aderindo assim, à base aliada do governo Lula. Não disputou a reeleição no ano passado, mas o gesto não significou abandonar a política.
Como presidente estadual do partido, coordenou a participação da legenda na coligação que apoiou a candidatura de Ideli Salvatti (PT) ao governo estadual. Coube ao PR indicar o vice da chapa petista, com o empresário Guido Bretzke.
Nos últimos quatro anos foi considerado o homem forte do Ministério dos Transportes em Santa Catarina. A pasta é controlada nacionalmente pelo PR, do ministro Alfredo Nascimento. Também participa das discussões sobre nomeações de cargos federais no Estado, principalmente no Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). Nos últimos meses, Goetten buscava a filiação de uma alguma importante liderança política para vitaminar o PR no Estado. Chegou a sondar o ex-governador Leonel Pavan (PSDB) e o prefeito da Capital, Dário Berger (PMDB).
Ainda no final do mandato de deputado estadual, em 2006, Goetten chegou a ter os bens bloqueados pela Justiça. Ele era acusado pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) de improbidade administrativa. Segundo a entidade, teriam sido desviados R$ 3 milhões em subvenções sociais do governo estadual. A ação ainda está em julgamento.
Deputado defende-se e nega acusações
Sem algemas, o ex-deputado Nelson Goetten falou por dois minutos com os jornalistas no saguão da Deic às 20h, ao lado do advogado Roberto Fernandes. Respondeu a poucas perguntas. Disse que as acusações não são verdadeiras, que achava estranha a prisão e ao mesmo se colocou à disposição da Justiça para esclarecer os fatos.
— Sou inocente no que estão falando e no caso do estupro. Vamos dar explicação na Justiça sobre esse fato que nos contrange muito e nos deixa muito tristes — declarou Goetten.
Na rápida entrevista, o político admitiu que frequentava eventualmente o condomínio Splendour Of The Sea, em Itapema, "de amigos". O seu advogado interrompeu a fala e disse que o seu cliente ainda não teve conhecimento de todas as acusações, mas que colocou "a sua vida à disposição da Justiça para apurar a verdade e por isso foi orientado a permanecer calado".
Gilberto Orsi não quis conversar com os jornalistas. O DC não teve acesso ao seu advogado. Cristiane do Carmo Alves Paes está presa em Rio do Sul. O seu advogado também não foi localizado nesta segunda-feira
Em janeiro deste ano, Nelson Goetten encerrou uma jornada de mandatos eletivos que começou em 1989 como vereador de Taió, pelo antigo PDS, passou pela prefeitura da cidade, a Assembleia Legislativa e chegou ao ápice com a eleição para deputado federal em 2006 pelo PFL, atual DEM. Ainda antes de assumir o cargo, trocou de partido e se tornou o principal nome do PR em Santa Catarina, aderindo assim, à base aliada do governo Lula. Não disputou a reeleição no ano passado, mas o gesto não significou abandonar a política.
Como presidente estadual do partido, coordenou a participação da legenda na coligação que apoiou a candidatura de Ideli Salvatti (PT) ao governo estadual. Coube ao PR indicar o vice da chapa petista, com o empresário Guido Bretzke.
Nos últimos quatro anos foi considerado o homem forte do Ministério dos Transportes em Santa Catarina. A pasta é controlada nacionalmente pelo PR, do ministro Alfredo Nascimento. Também participa das discussões sobre nomeações de cargos federais no Estado, principalmente no Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). Nos últimos meses, Goetten buscava a filiação de uma alguma importante liderança política para vitaminar o PR no Estado. Chegou a sondar o ex-governador Leonel Pavan (PSDB) e o prefeito da Capital, Dário Berger (PMDB).
Ainda no final do mandato de deputado estadual, em 2006, Goetten chegou a ter os bens bloqueados pela Justiça. Ele era acusado pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) de improbidade administrativa. Segundo a entidade, teriam sido desviados R$ 3 milhões em subvenções sociais do governo estadual. A ação ainda está em julgamento.
Deputado defende-se e nega acusações
Sem algemas, o ex-deputado Nelson Goetten falou por dois minutos com os jornalistas no saguão da Deic às 20h, ao lado do advogado Roberto Fernandes. Respondeu a poucas perguntas. Disse que as acusações não são verdadeiras, que achava estranha a prisão e ao mesmo se colocou à disposição da Justiça para esclarecer os fatos.
— Sou inocente no que estão falando e no caso do estupro. Vamos dar explicação na Justiça sobre esse fato que nos contrange muito e nos deixa muito tristes — declarou Goetten.
Na rápida entrevista, o político admitiu que frequentava eventualmente o condomínio Splendour Of The Sea, em Itapema, "de amigos". O seu advogado interrompeu a fala e disse que o seu cliente ainda não teve conhecimento de todas as acusações, mas que colocou "a sua vida à disposição da Justiça para apurar a verdade e por isso foi orientado a permanecer calado".
Gilberto Orsi não quis conversar com os jornalistas. O DC não teve acesso ao seu advogado. Cristiane do Carmo Alves Paes está presa em Rio do Sul. O seu advogado também não foi localizado nesta segunda-feira
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