Nesta terça-feira, 19, por volta das 13:00 horas, o prefeito de Carmolândia, João Holanda Leite (PR), foi preso, acusado de desviar a aproximadamente 1 milhão de reais, dos cofres públicos. De acordo com informações os documentos apreendidos comprovam os desvios de verbas da prefitura.
Segudo a assessoria de comunicação da SSPTO, João Holanda é acusado de “apropriação, desvio ou utilização indevida, em proveito próprio ou alheio, de bens, rendas ou verbas públicas e uso de documentos públicos falso, inexigibilidade de licitação, todos em concurso material, por fatos em tese cometidos nos anos de 2009 e 2010.”
Conforme a policia os crimes do prefeito e seus comparsas já foram confirmados também junto ao Tribunal de Conta do Estado do Tocantins. E no mês maio deste ano o MPE já havia pedido o afastamento do prefeito, João Holanda, pois segundo a denúncia o prefeito “utilizou notas fiscais falsas de sete estabelecimentos comerciais situados na cidade de Imperatriz/MA para se apropriar ou desviar bens públicos”
De acordo com informações da polícia, além do mandado de prisão, expedido pelo desembargador do Tribunal de Justiça do Tocantins, Luiz Gadotti, “foram cumpridos mais 4 mandados de buscas e apreensões na prefeitura de Cârmolandia, residência do prefeito, residência dos contadores supeitos e secretariados. Foi apreendido grande quantidade de documentos os quais vem corroborar com as provas colhidas nos autos.”
De acordo com as informações, Holanda não resistiu à prisão e após passar pela DEIC de Araguaína foi encaminhado para a capital do estado, Palmas-To, onde permanecerá à disposição da Justiça. O acusado deve ficar preso na capital Palmas, em cela especial, porque tem foro privilegiado. Segundo informações, existem pelo menos 75 restrições do nome da prefeitura, no comércio local e 10 protestos.
A cidade de Carmolândia, localizada no norte do estado, 39 km de Araguaína e 430 km d e Palmas, tem uma população de aproximadamente 2 mil habitantes e grande parte deles sobrevivem dos serviços da prefeitura, criação de cado, comércio e serviço braçal.
(Foto: ASCOM-DEIC)